Supremo quer julgar mandantes e mentores do assassinato de Marielle Franco ainda em 2024
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Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão estão presos desde o fim de março sob a acusação de mandar matar a vereadora Marielle Franco (Psol). — Foto: Reprodução TV Globo O Supremo Tribunal Federal cogita julgar ainda este ano os mandantes e mentores do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, segundo fontes que acompanham o processo. O objetivo, porém, pode não ser cumprido caso eventuais diligências impeçam a conclusão do julgamento. A Corte – que começou a ouvir os cinco presos em 27 de outubro – realiza o julgamento devido ao foro privilegiado de Chiquinho Brazão. Entenda tudo sobre o júri popular de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, assassinos da vereadora São réus no processo: Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, apontados como mandantes do crime; O delegado Rivaldo Barbosa, que seria o mentor do assassinato; O ex-policial militar Robson Calixto, conhecido como Peixe, ex-assessor de Domingos Brazão e que, segundo as investigações teria ajudado a dar sumiço na arma do crime; E o Major Ronald Paulo Alves Pereira, encarregado de monitorar a rotina da parlamentar, segundo a delação de Ronnie Lessa. Passada essa fase, o Supremo ouvirá as alegações finais da defesa e da acusação. Encobrir o assassinato Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR) e a Polícia Federal, os crimes estão ligados ao mandato do deputado Chiquinho Brazão, pois as tentativas dele de encobrir os assassinatos se prolongaram ao longo dos anos. A PGR pediu para o STF solicitar à Polícia Federal que encaminhe eventuais relatórios de análise, que ficaram pendentes depois da operação que prendeu os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barboza, em 24 de março de 2024.