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Força Nacional é autorizada para combater e investigar causas de incêndios florestais em Feijó, no Acre

1 de 1 Homens da Força Nacional vão ajudar equipes do Acre no combate a incêndios florestais — Foto: Arquivo/4º Batalhão do Corpo de Bombeiros do Acre O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou, nesta quarta-feira (18 ), o uso da Força Nacional nas ações de combate aos incêndios florestais em Feijó, cidade do Acre com mais focos de queimadas. As equipes vão atuar também em outros cinco estados que fazem parte da Amazônia Legal. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp A autorização foi dada por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) e atende a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). As equipes da Força Nacional ficarão nas localidades por 90 dias e irão atuar em conjunto com as polícias Civil e Federal na investigação e combate das causas de surgimento de incêndios por ação humana. "Com isso, o Acre passa a ser um batalhão da Força Nacional por ter duas frentes de trabalho com efetivo de 25 operadores, entre [funcionários] administrativos e operacionais", destaca. Além da atuação direta no combate, o decreto do governo federal determina que os profissionais de Polícia Judiciária e de Polícia Técnico-Científica da Força Nacional de Segurança Pública deem apoio às polícias Civil e Federal na investigação das causas dos incêndios. Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o município de Feijó acumula 1.305 focos de queimadas entre janeiro e esta quarta (18). No mesmo período do ano passado, a cidade contabilizava 822 focos. Já nos primeiros 18 dias de setembro, o município registrou 645 focos de queimadas, um aumento de mais de 55% em relação o mesmo período de 2023. Na época, o total de focos de queimadas era de 414. Um levantamento do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), mostrou que Feijó foi o município que mais desmatou na Amazônia no mês de julho. O dado mostrou que a cidade teve 47 km² de área desmatada, o equivalente a 6.619 campos de futebol. A cidade ficou à frente de Portel, no Pará, com 31 km², e Apuí, no Amazonas, e Tarauacá, também no interior do Acre, ambas com 24 km². No mês de junho não houve municípios acreanos entre os 10 que mais desmataram. Entre aquele mês e julho, o estado subiu de 22 km² de desmatamento para 142 km², o que representa um aumento de 343%. Em junho, a derrubada de florestas no Acre representou 8% do total da Amazônia Legal, enquanto em julho o montante subiu para 22%. Ainda segundo o Imazon, os estados do Acre, Amazonas e Pará concentraram  77% das derrubadas. Os três estados somados derrubaram 495 km² de floresta no mês de julho. “Além disso, oito dos dez municípios que mais derrubaram a vegetação amazônica fazem parte desses estados, quatro estão localizados no Amazonas, dois no Pará e dois no Acre”, destacou o Imazon. LEIA TAMBÉM: Incêndio atinge cerca de 10 hectares do Parque Nacional da Serra do Divisor no AcreAcre ultrapassa 1,7 mil focos de queimadas em agosto e Feijó se mantém como município com mais incêndiosA fim de reduzir desmatamento, Acre é o 1º estado do país a aderir selo para venda de créditos de carbono ‘Esse é o menor território detectado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon desde o calendário de 2017. Apesar disso, essa perda equivale a quase mil campos de futebol por dia de vegetação nativa”, avaliou o instituto. Reveja os telejornais do Acre 50 vídeos
18/09/2024 (00:00)
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